Vidas Prisionáveis – José Mário Branco
Há ainda outra forma de aceder ao relato da vida prisional de José Mário Branco – para aqueles que não puderam estar esta tarde no Museu do Aljube: ver o filme da gravação do depoimento no Centro de Documentação do Museu.
Aqui ficam apenas pequenos registos da assistência – jovens da Escola Gago Coutinho de Alverca e da Universidade Lusófona, para além de outros que chegaram para assistir ao vivo ao relato da razão porque foi preso e como tudo correu. Fez os 20 anos no Aljube e nunca mais lá voltou. Porquê – perguntou Ana Aranha. Porque é um incómodo, respondeu José Mário Branco, o camarada «Bento» daquela época.
Recordou o apoio que recebeu – um apoio fraternal, inesquecível -, do socialista Fernando Vale, o conhecido médico de Coja. E descreveu um curro, como era viver enjaulado e como era viver deprimido e sem coisa alguma para ocupar o tempo.
No Aljube, a 15 de maio de 2019.