Livros no Aljube – O Alentejo e a Luta Clandestina. António Gervásio – um Militante Comunista

20 Fevereiro 2020

Entrou jovem para o Partido Comunista, em 1945, na fase em que a guerra levava a miséria às terras de redor de Montemor e Lavre e os salários se discutiam com os agrários nas «praças de jorna», mas sempre com o posto da Guarda como sítio certo para quem não desistia da luta. 1500 foram encurralados na Praça de Touros, em maio daquele ano, e de lá não saíram sem que alguns fossem presos – ou torturados até à morte, como aconteceu a Germano Vidigal, líder do Sindicato da Construção Civil.
Outras mortes se seguiram pelos anos fora, mas a luta pelas 8 horas foi ganha pelos operários agrícolas em 1962. António Gervásio orgulhava-se muito dessa vitória, conseguida à custa de muita luta e da forte organização montada pelo seu partido em todo o Alentejo.
A sua mensagem de persistência e de confiança passou para muitos dos montemorenses que vieram homenageá-lo ao Museu do Aljube. Passou para Margarida Machado, filha de seu amigo João Machado – o Machadinho, como era conhecido em Montemor – e, de forma igual, embora de diferente modo, para a historiadora Teresa Fonseca, uma filha adotiva da terra que ela conhece como ninguém.

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