Assalto ao Santa Maria, “Operação Dulcineia”. Fotografia integrada na exposição de longa duração do Museu do Aljube Resistência e Liberdade.

Diretório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL)

31 Janeiro 2021

Em janeiro de 1960, elementos ligados ao Movimento Nacional Independente, presidido por Humberto Delgado, e elementos da oposição espanhola no exílio constituem o Diretório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL), movimento revolucionário luso-espanhol que visava o derrube das ditaduras ibéricas pela ação armada e direta. O responsável pela parte portuguesa era Henrique Galvão que havia fugido em janeiro de 1959 do Hospital de Santa Maria, rumando à Argentina, para depois se fixar na Venezuela. Humberto Delgado, depois do terramoto das eleições de 1958, partira para o exílio no Brasil, em abril do ano seguinte, fazendo um périplo por países como Inglaterra, Países Baixos ou Venezuela, denunciando a ditadura portuguesa. 

É em representação de Humberto Delgado e como dirigente designado pela parte portuguesa que Henrique Galvão assina em Caracas a fundação do DRIL no início do ano de 1960. O DRIL acaba por nunca atuar em território português, organizando várias ações em Espanha. A ação mais espetacular do DRIL será a “Operação Dulcineia” com o célebre assalto ao Santa Maria que aconteceria em janeiro de 1961, uma história que aqui foi contada há pouco tempo e que pode recordar em bit.ly/assaltoaosantamaria. 

Imagem: Assalto ao Santa Maria, “Operação Dulcineia”. Fotografia integrada na exposição permanente do Museu do Aljube Resistência e Liberdade.

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