Vitória da Frente Popular em Espanha, eleições legislativas de 1936
A 16 de fevereiro, no ano de 1936, as eleições legislativas em Espanha, as últimas da Segunda república, dão a vitória a uma Frente Popular formada um mês antes e composta por republicanos de esquerda, socialistas, comunistas, trotsquistas e sindicalistas. Manuel Azaña assume os destinos do governo até maio, altura em que passa a assumir a Presidência da República, e uma das primeiras medidas que toma é afastar do comando os generais antirrepublicanos, entre os quais se conta Franco.
Franco teria tentado um golpe de força logo que foram anunciados os resultados das eleições, desautorizado, no entanto, pelo ainda chefe de governo Portela Valladares e esbarrando na oposição de alguns generais que se recusaram a seguir a intentona.
Azaña avança com a amnistia aos presos políticos e aos de delito comum, como havia prometido no programa eleitoral, deixando os sectores mais conservadores em alerta, e com a readmissão dos trabalhadores que haviam sido despedidos por motivos políticos e sindicais em 1934. As tensões internas foram crescendo, durante a primavera de 1936, enquanto do lado dos militares conservadores se alinhavam estratégias para o golpe que ocorreria a 18 de julho. Começava a Guerra Civil Espanhola, que iria durar até 1939 e abrir portas ao regime ditatorial de Franco.
A história conta-se também através das imagens captadas pela Agência EFE e disponíveis em https://artsandculture.google.com/entity/spanish-civil-war/m075k5?hl=en&categoryid=event
