Catarina Eufémia
#Nestedia 19 de maio de 1954, Catarina Eufémia foi assassinada a tiro pelo tenente Carrajola, da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Paz, trabalho e pão eram o motivo da sua luta, e nesse dia participava numa greve de assalariados rurais alentejanos por melhores salários.
Zeca Afonso eternizou-a no “Cantar Alentejano”
“Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizao a viu morrer
Ceifeiras na manha fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou