"Tarrafal: memória do campo de concentração", Lisboa, Fundação Mário Soares e Maria Barroso; Vila Franca de Xira, Museu do Neo-Realismo, 2010

Artur de Oliveira

(Beja, 1899 — Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde, 1948)

Artur Santos de Oliveira era natural de Beja, onde nasceu, provavelmente, no ano de 1899 e seria pedreiro de profissão.

As listas habituais com as trinta e duas vítimas mortais da primeira fase do Campo de Concentração do Tarrafal (1936-1954) não incluem, por norma, Artur de Oliveira. No entanto o seu nome, surge em várias publicações e consta da listagem original apurada em 2015 no processo de constituição do Museu do Aljube e do mural «Os que ficaram pelo caminho».

Artur de Oliveira terá dado entrada no Tarrafal a 11 de junho de 1948, acabando por morrer cerca de dois meses depois, a 22 de agosto de 1948, aos 49 anos, com paludismo.

Segundo José Vicente Lopes (Tarrafal – Chão Bom. Memórias e verdades), outra das vítimas mortais do Tarrafal que, tal como Artur de Oliveira, não consta das listas habituais, será João da Graça Tarujo ou Tarugo, baleado numa tentativa de fuga a 28 de setembro de 1949.

Outros testemunhos